Ritmos

Fascinada por: B.o.B. feat Hayley Williams-Airplanes
Re-fascinada por: Sting-Shape of my heart

Há umas semanas, tive uma conversa com um colega sobre gostos musicais e ele disse-me que gostava de Bossa Nova.
Ultimamente, têm anunciado o concerto do Michael Buble em Portugal. Lembrei-me, então, que tinha o álbum dele no pc e, como nunca o tinha ouvido com atenção, decidi passa-lo para o mp3 e ouvi-lo à noite.
É certo que não fiquei a amar o álbum; não faz parte dos meus gostos mais fortes. Mas, ao ouvi-las atentamente, apercebi-me de que este género musical é mais “suave” para os sentimentos. É como se sentisse tudo, mas de uma forma agradável e pacífica com o mundo. Tudo isto é um pouco diferente do que sinto com a maioria das músicas que ouço, pois procuro sempre que a música me preencha emocionalmente com o acorde mais simples do piano, ou com o solo mais espantoso da guitarra eléctrica. Posso adorar as músicas, mas, por vezes, as coisas não correm muito bem quando as ouço, precisamente por me levarem ao pico dos sentimentos. Claro que tal só acontece quando não estou bem.
Será que, se ouvir estas músicas mais “light” nos momentos acima referidos, consigo ver o mundo de outra forma? Talvez me faça bem sentir com menos concentração, ou seja, com a mesma quantidade, mas mais diluída.
Não conheço muito bem este meu colega, nem ninguém que gosto muito de Bossa Nova, pelo que não sei como se sentem geralmente ao ouvir estas músicas – se preenchidos, se calmos -. Mas como a música é sentida e interpretada de diferentes formas, espero que a minha interpretação “inicial” não esteja incorrecta, nem ofenda os amantes deste género.